por Iuri Gaier
O que era senso comum agora tem base científica para sustentar-se: a música é uma poderosa aliada educacional. Não só para acalmar e disciplinar aquela classe de adoráveis educandos,
ou para deixar aquela insuportável aula de física quântica mais interessante, mas para estimular diversas áreas do cérebro e facilitar o aprendizado.
Projetos para o 2A com instrumentos de percussão confeccionados pelos próprios educandos seriam uma iniciativa muito bem vinda, que além do baixo custo desenvolveria a musicalidade dos participantes.
A música é muito importante não só para sensibilizá-los para a música ou para que se tornem artistas extremamente virtuosos, mas para que outras áreas do cérebro sejam estimuladas também.
Sabe-se que a que a área cerebral responsável pela música está muito próxima da área de raciocínio lógico-matemático (as conexões nervosas acionadas ao se executar uma obra clássica são muito próximas daquelas usadas ao se fazer uma operação aritmética ou lógica, no córtex cerebral esquerdo). A música é um dos estímulos mais potentes para estimular os circuitos do cérebro. Além de tudo ainda contribui para a compreensão da linguagem e para o desenvolvimento da comunicação, para a percepção de sons sutis e para o aprimoramento de outras habilidades.
Pesquisas realizadas com o intuito de provar essa característica de estímulo cerebral da música mostram que, depois de meses de aula de piano e canto, crianças mostraram melhores resultados na cópia de desenhos geométricos, na percepção espacial e no jogo de quebra-cabeças do que as que não tiveram aulas de música.
Assim também se observou que músicos destros têm mais habilidade com a mão esquerda do que pessoas canhotas.
Casar música e educação dentro de uma sala de aula, além de gerar resultados animadores e gratificantes, faz com a difícil tarefa de ensinar seja muito mais gostosa e divertida. E não é só o aluno que ganha com isso!
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