segunda-feira, 22 de junho de 2009

Que tal contar uma história?


Você que é voluntário, já pensou em utilizar histórias para iniciar o debate?

A arte de contar histórias é antiga, e uma de suas utilidades é o repasse de experiências. Ao contarmos uma história para outrem, estamos compartilhando vivências, sejam nossas ou de outras pessoas.

Quem ouve a história tem a oportunidade de concordar ou não com as ações dos personagens, e é aí que podemos trabalhar a criticidade do ouvinte. Por isso, tão importante quanto compartilhar uma história é reservar um espaço, no qual os ouvintes possam expressar as suas opiniões. Se concordam ou não com os atos dos personagens e com o desenrolar da história. A partir disso, podemos discutir sobre assuntos importantes, como direitos humanos, cidadania, e tantos outros.

A contação de histórias pode ser aplicada a diversas faixas etárias. O importante é escolher a história de acordo com o tema abordado, e adaptar a linguagem para cada idade.

Ao contar histórias para crianças, por exemplo, é importante utilizar uma linguagem leve, e elementos lúdicos para despertar a imaginação.

Nós, educadores da Turma do Conto (grupo de crianças de 5 a 8 anos), utilizamos uma história diferente a cada encontro.

Um esquema de sucesso foi o seguinte: escolhemos a história “Dois de Cada Vez”-sobre união e companheirismo; levamos desenhos dos personagens da história para cada criança colorir; contamos a história utilizando as figuras coloridas e realizando uma dinâmica, na qual enfileiramos os pares de chinelos dos participantes da turma como se fosse uma ponte. Dividimos as crianças em dois grupos. Cada grupo ficou na extremidade da ponte.

O desafio era passar dois de cada vez cuidando para que o companheiro não caísse da ponte imaginária; depois disso, sentamos e conversamos sobre o conto, solicitando que os meninos e meninas falassem sobre o tema principal da discussão. Foi neste momento que eles compartilharam as suas experiências e opiniões sobre união e companheirismo. No final, fizemos um apanhado das opiniões, e destacamos os pontos principais de aprendizado, mostrando como aplicá-los nas suas relações com família, ONG 2A, amigos e a comunidade.


E você, que tal contar uma história?

Um comentário:

  1. Ahhh... fantástico, Dayane!!
    fiquei até imaginando as crianças andando pela ponte e com um cuidado para não cair..rsrs

    que lindo!
    Acho que é louvável a atitude de ser prestativo desde "pequeninos" e poder ajudar o próximo.
    Como ja foi dito: _ as crianças são como plantinhas e se a gente regar elas crescem e dão bons frutos!
    Isso seria uma nova forma de enxergar o mundo, através das historinhas.

    Parbéns pela atitude!
    beijãoooo

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