quinta-feira, 4 de novembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Oficina de Origami
As dobraduras |
Os participantes |
Os Educadores |
Começa a oficina. |
O Barquinho |
Comprovado: Ele bóia! |
As Canoas |
A Caixinha |
Os Tsurus |
"-Tio, tio, é assim?!" - frase do dia! |
domingo, 27 de junho de 2010
Festa Junina 2A
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Ser Voluntário
Ser Voluntário
Ser Voluntário é transcender...
É olhar as necessidades reais e poder ajudar ...
É não ter medo de estender as mãos e até os pés se precisar...
Já que necessitamos realmente caminhar...
É olhar cada ser em sua singularidade,respeito e diferenças e as escolhas de cada um...
E mesmo assim não julgar e nem desamparar...
Diante de um sorriso ou lágrimas...
Diante da vida ou morte...
Ser voluntário é uma busca incessante pela fraternidade e a solidariedade que será uma conquista de todos nós.
O 2A é o meu primeiro trabalho voluntário, estou adorando a experiência é muito gratificante ajudar o próximo mesmo com o pouco que tenho, mais o importante é participar. Participe porque ajudar faz bem.
sábado, 6 de março de 2010
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Meio ambiente: uma questão de cidadania.
O mundo tem acompanhado, desde o dia 7 de dezembro, a conferência de Copenhague, na Dinamarca, em que o meio ambiente é pauta de discussão. Os temas em debate, a priori, têm propósito nas mudanças climáticas aferidas pelo planeta, desde a revolução industrial. Impõe, destarte, a redução da emissão de gases, não somente o CO2, responsáveis pelo efeito estufa. Esta conferência, das Nações, que reúne dezenas países, irá substituir o protocolo de Kyoto, vigente desde 2005.
Falar do meio ambiente, é uma preocupação crescente, ao longo dos anos, mas tomou destaque, principalmente, a partir da promulgação da Constituição Federal vigente, em 1988. Desta forma, a CF/88, abordou, ineditamente, o assunto Meio Ambiente em seu dispositivo quando enunciou:
Art. 225 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
O meio ambiente é um direito não só individual, mas de todos, e, por assim ser, é uma questão de exercício de cidadania. Temos direito de usufruir um meio ambiente ecologicamente equilibrado, mas para termos este direito, é imperioso que a sociedade, coletividade, faça o seu papel de proteção, preservação e reparação, para propiciar o uso e gozo, coletivo e individual, até as gerações futuras.
Com isso, torna-se imprescindível a abordagem deste tema na nossa ONG, que tem como proposta o resgate da cidadania de jovens, adolescentes e pais. Inserir uma consciência ambiental é pressuposto para termos de fato mudanças positivas no nosso ambiente.
A foto abaixo é um exemplo de uma de nossas ações, desenvolvidas em sala de aula...
(Turma do AD confeccionou um cartaz mostrando a degradação ambiental e as suas conseqüências.)
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Hosti.pitalidade
Tal definição fica mais patente quando entramos no âmbito do concreto das relações humanas em que identificamos determinados grupos que “aterrorizam” inquestionáveis esquemas conceituais do ocidente: o negro em relação à pureza da raça branca; a mulher em relação ao homem; os idosos em relação aos jovens; os homossexuais em relação aos heterossexuais; os índios em relação ao branco civilizado; os travestis; as prostitutas; os pobres; os miseráveis; os abandonados; os órfãos não apenas de pais, mas da sociedade; os apátridas; os imigrantes; os refugiados. Nesse sentido, são grupos em que se questiona, a partir de determinados paradigmas, não apenas as opções feitas por alguns, mas também o direito de sua própria existência.
São grupos que são aceitos mais pelo signo da tolerância do que pelo respeito sincero e concreto da diversidade, ou melhor, da alteridade. A tolerância, algo defendido geralmente por todos, pode transmutar-se em indiferença concreta diante do sofrimento do outro ser humano, pois, ao lado da tolerância caminha a consciência tranqüila que não se sente mais interpelada pelo sofrimento de outrem, como se ela não tivesse nada a ver com isso, sendo a consciência tranqüila a prova de uma inocência diante dos problemas do mundo.
--- O problema não é meu!
--- Eles são assim mesmo!
--- Pobre é tudo igual!
--- Calma você também é filho de Deus!
Mas, onde fica então a minha liberdade? As minhas opiniões e as minhas escolhas? Será melhor ser hipócrita e tratar todos com fingida aceitação ou ser honesto e manifestar aquilo que eu realmente acredito e defendo? Quando nós somos tocados pela proximidade de outro ser humano, em sua alteridade, como reagimos diante de tudo isso? Eis a questão! Questão que surge não de mim, mas de outrem que abala e coloca em questão minha espontânea e arbitrária liberdade. A relação com o outro ser humano se apresenta então como o núcleo duro e indecomponível na cadeia das relações, pois, tudo o que ocorre em mim e no mundo, como cultura, está voltado para esta presença singular: o outro homem.
O problema da receptividade dessas diferenças, ou melhor, o problema do acolhimento e da hospitalidade é evidente: como acolher a diversidade sem violentá-la? Violência que pode não ser apenas física, mas pode ser conceitual quando impomos nossos valores e crenças, um processo de evangelização cultural.
Para além da tolerância, somos todos hospitaleiros? Hospitalidade, hostis (em latim), significa hóspede, mas também hostil, inimigo (DERRIDA, 2003). Encontra-se implícita uma tensão no próprio termo hospitalidade, ou seja, o diferente, o estranho, o estrangeiro (hostis) recebido como hóspede ou como inimigo. Hospitalidade, hostilidade, hostipitalidade (DERRIDA, 2003). Ressaltamos, novamente, que a relação com o outro homem se mostra como experiência original na qual nenhum de nós pode se furtar, e é justamente a partir dessa abertura fundamental para outrem próximo, nessa tensão implícita no seu acolhimento, que nossa existência é uma constante decisão a favor ou não da responsabilidade com outro ser humano.
“Não se trata de duvidar da miséria humana – do domínio que as coisas e os maus exercem sobre o homem – da animalidade. Mas, ser homem é saber que é assim. A liberdade consiste em saber que a liberdade está em perigo. Mas saber ou ter consciência é ter tempo para evitar e prevenir o momento da inumanidade. É o adiamento perpétuo da hora da traição – ínfima diferença entre o homem e o não-homem” (LEVINAS, 1961).
Assim, recolocamos a questão: ser animal ou ser humano?
TEXTO ADAPTADO
REFERÊNCIAS:
DERRIDA, Jacques. Anne Dufourmantelle convida Jacques Derrida a falar Da Hospitalidade. Trad. Antonio Romane. São Paulo: Escuta, 2003.
LEVINAS, Emmanuel. Totalidade e Infinito (1961) Trad. José Pinto Ribeiro. Lisboa: Edições 70, 1980.